domingo, 1 de abril de 2018

ABRIL É O MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO


Muitas vezes essa descoberta é feita dentro de sala de aula. É o caso da Juliana Oliveira que foi aconselhada pela médica da família a levar seus filhos gêmeos ao neurologista, já que não é comum a criança não olhar e manter o olhar para as pessoas, como os filhos de Juliana, porém a mãe se negou a procurar a ajuda de um especialista. O segundo diagnóstico veio a partir da professora do Maternal, Roseli Hanck, que notou a diferença nas crianças.  “Antes de falar com os pais e fazer um laudo, eu observo a criança, faço testes, porque o problema de interação nem sempre é autismo”.
Mesmo com a variação de sintomas, existem alguns que são cruciais para o diagnóstico: o modo de se relacionar ou não com as pessoas, dificuldade na comunicação e o comportamento estereotipado ou repetitivo. Outros diagnósticos é o estresse da criança e a dificuldade de se colocar no lugar do colega.
Juliana diz que ficou de luto depois do diagnostico! Não  entendia sobre a doença e até então conhecia pouco sobre autismo. “Começamos a pesquisar, mas eu levei em torno de 5 meses para digerir e fazer algo que realmente ajudasse eles”.
O tratamento é feito através de acompanhamento fonoaudiólogo para estimular a comunicação verbal e não verbal.  “ O primeiro passo é estimular a expressão facial da criança, estimulando também o tato da criança. A comunicação verbal acontece como o tempo, quando a criança já se sente mais à vontade com o ambiente”, afirma Aline Pinheiro, fonoaudióloga.
Para o professor de educação física Sergio Borba, outro método que auxilia no desenvolvimento é a repetição de exercícios lúdicos, para que a criança, além de gravar, se enturme com o ambiente que ela vive. “É necessário que a criança se sinta bem dentro de sala de aula ou em quadra, por isso exercícios de repetição, além de estimular o cérebro, auxilia na interação dele com os colegas”, conclui o professor.
Conforme pesquisa do governo dos Estados Unidos, os casos de autismo subiram para 1 em cada 68 crianças com 8 anos de idade, dados divulgados em 2014 e o principal objetivo do dia Mundial da Conscientização do Autismo é para que os pais e profissionais fiquem mais atentos aos diagnósticos, para que o laudo seja feito o quanto antes, aumentando assim a qualidade de vida do autista.
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