quinta-feira, 8 de março de 2018

DIA INTERNACIONAL DA MULHER




A fixação desta data comemorativa representa o preconceito contra o sexo feminino, desde os tempos mais recuados.

 

As narrativas da Bíblia refletem o que o mundo antigo pensava da mulher. Eva, responsável pela queda de Adão e da humanidade, foi condenada com o parto doloroso para sempre. A filha de Lot embriagou-lhe para engravidar dele.

 

Dalila traiu Sansão. Salomé dançou para Herodes em troca da cabeça de João Batista.

 

Era permitido ao marido devolver a mulher, quando não agradasse.

 

Se a moça ou a senhora estivesse menstruada, não podia se aproximar de ninguém.

 

Nos ambientes religiosos, permitia-se à mulher entrar em poucos lugares e participar de raras cerimônias.

 

Na idade média foi bruxa, feiticeira, considerada sem alma e muitas vezes condenada à fogueira.

 

Para se “protegerem” de suas “seduções”, os religiosos se recolheram em eremitérios, monastérios, abadias, seminários. O passar dos tempos tratou de mudar alguns pontos de vista.

 

Em nossos dias, a mulher sucumbe à violência, à prostituição, ao aborto criminoso, à perda da função de mãe, à corrida louca ao mercado de trabalho, à jornada tripla, ao desejo de superar o homem para ser tratada igual.

 

Nem mesmo o tempo e a civilização foram capazes de fazer-lhe justiça.

 

Jesus, porém, deu-lhe destaque e revelou-lhe o papel na “nova humanidade” que hoje se ergue, devagarinho, a Civilização do Espírito. E a Doutrina Espírita vem dar execução às recomendações do Mestre.

 

Jesus, que poderia ter vindo ao mundo apenas em espírito, decidiu nascer entre nós do ventre de uma mulher caluniada.

 

Exaltou a fé da hemorrágica que, há 12 anos, sofria nas mãos dos médicos.

 

Fez reviver a filha de Jairo.

 

Corrigiu Marta, a irmã de Lázaro, com o maior carinho e encorajou as virtudes de Maria.

 

Promoveu à condição de mensageira de seu Evangelho a samaritana que trocara de marido 6 vezes.

 

Perdoou a pecadora arrependida que, de tão grata, lavou-lhe os pés com perfume e enxugou com os cabelos.

 

Agradeceu, com palavras ternas, à alma piedosa que chorou por ele na via dolorosa.

 

E apareceu pela primeira vez, depois da morte, à Madalena que Ele mesmo acolhera, quase apedrejada pelos amantes.

 

A Doutrina Espírita, inspirada nas atitudes do Mestre, revela o coração feminino como: Espírito assexuado plenificando o coração, médium sensível, educadora, evangelizadora, voluntária sempre disponível e “anjo da caridade”.

 

Sob os clarões da Doutrina Espírita, renascem novas profetizas, almas apostolares que se entregam ao Amor, a maior de todas as causas: Anália Franco, Adelaide Câmara, Meimei, Yvonne do Amaral Pereira, Maria Dolores, Benedita Fernandes. E se deixam guiar por outras valorosas mulheres, mártires do passado e vanguardeiras do presente: Joanna de Ângelis, Auta de Souza, Izabel de Aragão.

 

Bendita seja a mulher!

 

Louvado seja Deus, que é Pai, mas que incorpora os atributos de Mãe.

 

 

( INSPIRADO EM LÈON DENIS – NO INVISÍVEL) 8 DE MARÇO,

DIA INTERNACIONAL DA MULHER




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